16-05-2012
Há, certamente, mortos que inspiram maior simpatia e escritores que são mais unanimemente apreciados. E nem todos os livros de um génio são incontornáveis. Nem toda a carreira pontualmente incensada é necessariamente irrelevante. O livro é uma coisa pública, podemos ter sobre ele opiniões. Devemos. Por vezes os livros ferem sensibilidades, por vezes criam-as. Às vezes geram anticorpos irreversíveis. Um livro pode às vezes ser muito chato.
Este é um projecto íntimo, na forma singela como apresentamos vários valores emergentes da arte contemporânea, todos ligados à escola das Caldas, a ESAD.cr. São onze muito jovens artistas que se deixaram levar pela leitura de Saramago, muitos pela primeira vez. Estes artistas, a quem se junta Pedro Penilo, companheiro de palavras e ícones, convidam-nos a ler/reler/rever textos que conhecemos – pelo menos de vista… Desafiam-nos com pinturas, desenhos, ilustrações, símbolos e ressonâncias. Enigmas. Vamos ESQUECERSARAMAGO.
Para mais informações: http://bibliotecaunl.blogspot.pt/