PATA

Nascido numa aula de Competências Transversais para Ciências e Tecnologia, do Perfil Curricular da NOVA FCT, o projeto de solidariedade e voluntariado PATA tornou-se um dos núcleos mais ativos da Escola. Prova disso são os diferentes reconhecimentos que o grupo de estudantes já conquistou: foi o melhor Núcleo Cultural de 2023 nos FCT Awards e esteve nomeado para o prémio Rafeiro de Ouro da Câmara Municipal de Almada.   

Nos últimos três anos, o grupo ajudou a encontrar novos lares para mais de 40 animais. “Até agora, todos os animais que conseguimos ajudar continuam felizes com as suas famílias e ainda nenhum foi devolvido à natureza, o que nos enche o coração”, acrescenta a direção.   

Os animais recolhidos pelo PATA recebem acompanhamento do Hospital VetCentral, e os cuidados são assegurados numa box gerida pelo grupo, localizada ao lado da biblioteca. No caso de cães jovens, os voluntários promovem a socialização com outros animais e pessoas. O processo de adoção é acompanhado pelos estudantes, desde a divulgação até à entrega, sendo exigida a assinatura de um Termo de Responsabilidade pelas famílias adotantes.   

A maior história de sucesso do núcleo é o Pongo, um cão com severos sinais de negligência que, com a ajuda dos voluntários desta associação e do Canil da Aroeira, está hoje estável e com uma família.   

Além dos momentos de sensibilização em iniciativas organizadas pela Associação de Estudantes, como por exemplo a Feira dos Núcleos ou o Odisseia, os membros do PATA levam os animais para o relvado da Biblioteca, promovendo momento de sociabilização e brincadeira para os animais e de relaxamento para os humanos que se queiram juntar.   

No futuro, pretendem ter workshops com treinadores certificados com o intuito de incentivar as famílias a ter cães educados.   

O grupo deixa um sincero agradecimento aos professores Elvira Coimbra e Cláudio Fernandes “pelo apoio incansável que durante os últimos anos deram ao projeto. Este agradecimento estende-se também ao Amor Rafeiro, em especial à coordenadora Marina Marques, por continuar a ser uma mentora do núcleo, nunca se negando a aconselhar em qualquer situação. Este núcleo não existiria sem a nossa querida Camy, que desde o início apoiou o projeto e de tudo fez para o proteger.”   

E uma inspiração: que a “vida académica não se resuma a cadeiras da faculdade. Há tanto por onde explorar, há tanto para aprender, porquê limitar-nos? Porque não experimentar entrar no núcleo de literatura, participar numa peça de teatro, falar sobre anime, construir um veículo de alta performance ou sei lá… voluntariado?”, dizem os membros do PATA. 

Siga as atividades do núcleo aqui.