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Estudo das Esculturas do Convento dos Capuchos da FCT NOVA permitiu definir a estratégia de intervenção

28-07-2020

Estudo de caraterização e datação das esculturas de cerâmica e madeira do Convento dos Capuchos, em Sintra, permitiu definir a estratégia de intervenção no grupo escultórico do convento, pensando no futuro das peças e na conservação preventiva do conjunto.

O estudo foi desenvolvido por Inês Coutinho, professora e Investigadora no Departamento de Conservação e Restauro (Vicarte), e Isabel Pombo Cardoso, investigadora do Laboratório Associado para a Química Verde, em parceria com Bruna Pereira de Oliveira, alumna da FCT NOVA e sócia fundadora da Água de Cal.

Neste trabalho, foi possível identificar as camadas de pintura originais das peças, bem como das várias camadas de repintes feitas em diferentes épocas, durante diferentes fases de intervenção no convento. Este estudo serviu também para aprofundar a história do Convento dos Capuchos, acrescentando-lhe assim mais um capítulo nos campos da história dos materiais, da conservação e restauro e da arte. A caraterização química permitiu propor uma datação e delinear a estratégia de Conservação e Restauro para as esculturas de cerâmica e madeira do Convento dos Capuchos em Sintra. 

Fundado em 1560, o Convento dos Capuchos em Sintra foi alvo de várias intervenções no passado, mas o facto de este se encontrar no meio da Serra de Sintra, exposto a níveis de humidade muito elevados, resulta na rápida degradação dos materiais. 

O estudo e a intervenção no Convento eram os passos fundamentais necessários para a requalificação e valorização do espaço e que irão permitir aos visitantes uma maior apreciação deste lugar.

 

Na imprensa

"A ciência entrou no Convento dos Capuchos e revelou alguns mistérios" (Público)