18-05-2020
A pandemia veio acelerar a digitalização de empresas e instituições, alterando o modelo de trabalho e de ensino. “Não restam dúvidas que o pós-Covid 19 vai ser mais digital, o que gera novas oportunidades, estimula a inovação e melhora o “student journey”. Não obstante, ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar uma realidade tecnológica imersiva, que exige muito investimento e empenho de todos”, afirma Nuno Martins Cavaco, subdiretor de Empreendedorismo e Transferência da Tecnologia da FTC NOVA, em declarações ao Jornal de Negócios.
A introdução de ferramentas de Inteligência Artificial “pode eliminar fronteiras, facilitar a aprendizagem de qualquer curso, em qualquer lugar, a qualquer momento, incrementando a capacitação tecnológica e a apetência para a inovação dos alunos, professores e colaboradores das instituições de ensino”, explica.
O subdiretor acrescenta: “No ensino superior, e nomeadamente na FCT NOVA, dado o maior nível de maturidade e literacia tecnológica, quer de alunos quer de professores, a adoção de soluções tecnológicas, porventura foi mais célere e mais fácil, e o momento, o “teste” e a evidência de que é possível, funciona e resulta. Conclui-se que a solução para colocar a tecnologia ao serviço dos alunos é a forte capacidade de mudança e a crença de que é possível fazer acontecer, envolvendo todos em torno de um objetivo comum”.
Para as empresas, o teletrabalho já demonstrou ter várias vantagens como ser mais económico e sustentável, mas continua a ter algumas limitações. Uma das questões importantes é garantir horários de trabalho e tempos de descompressão. “O teletrabalho veio para ficar” admite o professor, “entendo que iremos alcançar um equilíbrio em que a presença física é também fundamental. Não acredito em modelos 100% em teletrabalho, tenho a convicção que vamos evoluir para uma convergência e garantir o balanceamento entre trabalho e vida privada”, declara o professor na SIC Notícias.
Na imprensa
"Teletrabalho e novas regras nas empresas - Análise" (SIC)
"Inteligência Artificial está a mudar os modelos de aprendizagem" (Jornal de Negócios)
"Pandemia traz à tona diferenças no acesso aos equipamentos de ensino" (Jornal Económico)