26-11-2019
Entre 22 a 24 de novembro, seis membros da FCT NOVA estiveram a resolver problemas de otimização de processos industriais no Datathon. Esta iniciativa, promovida pela Galp, teve como objetivo procurar resposta aos desafios associados aos ciclos de trabalho de uma unidade processual da Refinaria de Sines.
Regina Bispo, Miguel Calado, Simão Gonçalves, Mário Eusébio, João Miranda Reis e Bruno Silvano, são os professores, alunos e investigadores nos Departamentos de Matemática, Química e Informática da FCT NOVA que formaram uma das oito equipas europeias que participaram nesta competição. Perguntámos a Regina Bispo, professora e Investigadora do Departamento de Matemática da FCT NOVA, como foi toda a experiência.
O que motivou a participação da equipa da FCT NOVA?
RB: Sobretudo o gosto pelo desafio focado na análise de dados reais nas áreas de Analytics e Big Data. O facto da competição estar desenhada para otimizar processos industriais na refinaria de Sines deu também uma dimensão de larga escala desafiante e por isso motivadora.
O que tornou esta equipa especial?
RB: As diversas áreas científicas deste grupo têm naturalmente linguagens muito distintas. O desafio de trabalhar em equipa ultrapassando as dificuldades associadas ao desconhecimento da outra área mas também as mais-valias enriquecidas pela complementaridade do conhecimento tornaram esta equipa especial! Numa nota adicional, posso dizer que fomos provavelmente a equipa mais bem-disposta da competição. O ambiente foi sempre cordial e colaborativo e em muitas circunstâncias francamente divertido e animado!
Como foi o desafio?
RB: Foi fantástico! Estivemos desde quinta à noite até domingo em Sines. A competição durou 48 horas. Trabalhávamos quase ininterruptamente. Dormimos pouco, estávamos claramente cansados, mas sempre animados! As condições eram boas e tínhamos todo o tipo de apoios e comodidades. Foram muitas as vitórias que trouxemos para casa! Mais importante do que usar o que sabíamos, foi certamente aprender tantas outras coisas com todos os participantes e, pelo caminho, tornarmo-nos melhores e mais aptos Cientistas de Dados! Por outro lado, o trabalho em grupo numa equipa multidisciplinar muito diversa, passando pelo contacto com todas as equipas em competição e naturalmente a interação com todos os membros da Galp e Microsoft, foi um desafio fantástico!
É importante participar neste tipo de eventos?
RB: Claro que sim. Não se tem a real dimensão das mais-valias que este tipo de eventos traz, até participar num deles! Trouxemos ganhos de desenvolvimento científico, mas também certamente de trabalho em equipa, reforço de laços entre alunos e professores e articulação com o mundo real!
Na imprensa
"Datathon Galp" (SIC Notícias)
"Galp reúne cientistas de dados em competição inovadora na Refinaria de Sines" (Expresso)
"Cientistas de dados disputam competição da Galp em Sines" (Jornal Económico)
