31-10-2019
A FCT NOVA, a Câmara Municipal de Almada e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil assinaram, no passado dia 30 de outubro, o protocolo de colaboração para a implementação de um Observatório de Avaliação de Riscos e a criação de um Centro de Estudos de Avaliação e Gestão de Risco Ambiental e Proteção Civil.
José Carlos Ferreira, professor e investigador no Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da FCT NOVA e coordenador dos projetos, explicou, durante a assinatura do protocolo, que vai ser «criado um grupo de trabalho que, através dos inúmeros estudos que já existem, elaborará uma estratégia para implementar as medidas necessárias para aumentar a resiliência das comunidades costeiras e ribeirinhas do concelho de Almada». O investigador da FCT NOVA afirmou que esta colaboração demonstra a consciência de que é necessário começar a atuar já, uma vez que este é um dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa sinalizado «como muito vulnerável ao impacto das alterações climáticas, quando se fala em zonas costeiras».
Estas iniciativas irão permitir uma melhor utilização dos resultados de projetos em curso, nomeadamente projetos de monitorização dos galgamentos costeiros, das tempestades oceânicas e dos fenómenos de erosão, como é o caso da utilização dos resultados de uma câmara instalada na cobertura do Tryp Lisboa Caparica Mar Hotel no âmbito de outro projeto que envolve a FCT NOVA, o LNEC e a Faculdade de Ciências de Lisboa. Esta monitorização das ondas permite obter informação, em tempo real, para que, num episódio de tempestade, prever até onde será o galgamento e a sua capacidade de destruição. Pretende-se assim criar uma ferramentas de prevenção e apoio à decisão em tempo real.
Na imprensa
"Almada cria observatório para reduzir risco de galgamento costeiro" (Notícias ao Minuto)
"Município de Almada assina Protocolos de Colaboração sobre riscos" (Diário do Distrito)
"Autarquia e entidades académicas unem esforços contra riscos ambientais" (Setubalense)
"Novo observatório pretende reduzir risco de galgamento costeiro" (Diário da Região Setubalense)