09-05-2013
O carácter experimental da Química, associado à construção de montagens laboratoriais e observação de resultados, está tremendamente dependente do sentido da visão. E esta constatação verifica-se tanto para os procedimentos laboratoriais mais clássicos como para as mais recentes técnicas analíticas. Além disso, o essencial objeto da Química – a estrutura molecular e as suas transformações – é representado intelectualmente e comunicado por uma linguagem fortemente visual. Será, assim, esta uma ciência proibida para invisuais? A criação de acessibilidades à Química é uma tarefa imensa, cheia de surpresas e carente de imaginação. Nesta apresentação serão abordadas várias soluções já postas em prática, para atividades laboratoriais, interpretação de resultados e comunicação de estruturas moleculares. Será enfatizada a revolução que as tecnologias de informação têm trazido às acessibilidades, e serão demonstradas estratégias quimio-informáticas desenvolvidas na FCT-UNL para a edição e interpretação de estruturas moleculares e espetros por invisuais.
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